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terça-feira, maio 31, 2011

Pero que las hay, las hay!

Há dois dias, para uma conversa, combinei com um amigo um encontro no bar de um hotel, em Lisboa. Esse amigo vai viver proximamente para o Brasil. Trocámos impressões sobre a cidade onde irá fixar-se e, nela, sobre as pessoas que seria importante que viesse a conhecer. Disse-lhe o nome de uma personalidade (como agora é moda qualificar) "incontornável" da vida daquela cidade, cujo perfil lhe descrevi. Ele tomou nota.

Acabada a conversa, olhei em frente e quem vejo eu, nesse mesmo bar de hotel? A tal pessoa do Brasil, que eu não encontrava há mais de dois anos! Apresentei-a ao meu amigo o qual, não fora o facto de me conhecer de há muito, poderia ter pensado que tudo não passara de um arranjo já combinado...

As coincidências fazem parte da vida. Em especial da minha, como poderão ver se clicarem no marcador "Coincidências", no fundo deste post.

quinta-feira, março 31, 2011

Coincidências

Há dois dias, veio aqui a Paris, em serviço, uma amiga de Lisboa. Ao final desse dia, alguém comentou que essa pessoa era extremamente parecida com uma determinada jornalista portuguesa. 

Era verdade! Eu próprio tinha feito uma "gaffe", uma vez, confundindo as duas. Mas já não via essa jornalista há uns bons 12 anos.

Ontem, chegado ao escritório, recebo um telefonema. De quem? De Portugal, dessa jornalista, a convidar-me, em nome de uma organização onde trabalha, a fazer uma palestra em Lisboa, no início de Maio. 

Com a maior naturalidade, e para grande surpresa dela, disse-lhe: "Ainda ontem aqui falámos de si". Mas quem estava mais surpreendido era eu.

As coincidências cada vez mais me intrigam. Leiam aqui, aqui, aqui e aqui.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Coincidências

Ele há cada uma!

Há dois anos, mais ou menos por esta época, fui consultar um médico. Como cheguei cedo, fui para uma pastelaria próxima, fazer horas. Por lá apareceu um velho amigo meu, com quem troquei votos de bom ano. Desde então, só nos voltámos a ver, de raspão, num restaurante, há já muitos meses.

Voltei hoje ao mesmo médico, que, entretanto, mudou de local do seu consultório. No caminho, passei por um café. Lá estava aquele meu amigo*...

Caramba!

*Curiosamente, ele é um dos seguidores deste blogue

sábado, agosto 21, 2010

Aldeia

Três histórias pessoais, verídicas.

Ia num taxi, em Paris, com um português, conhecimento muito recente. Toca o meu telefone, atendo, falo com uma amiga de Portugal. Ao desligar, o meu acompanhante pergunta: "Era 'fulana'?". Respondo que sim e pergunto: "Conhece-a?" "Fui casado com ela quase vinte anos..."

Outra história.

Almoço de trabalho em Lisboa. Falo de uma pessoa e, por uma qualquer razão, acrescento: "Ele tem várias irmãs". Resposta do meu interlocutor: "Eu sei, sou casado com uma delas".

E ainda outra.

Jantar em Brasília. Sou apresentado a um engenheiro português, que vive no Brasil há mais de três décadas. Pergunto-lhe onde se formou. No Porto. "Em que ano entrou para a faculdade?". Em 1966. Eu também frequentei Engenharia nesse ano. No Porto. Tínhamos andado no mesmo curso, nas mesmas aulas e lembrávamo-nos de histórias comuns...

Se isto não é uma aldeia...

Em tempo: Recomendo vivamente a leitura do comentário de Helena Oneto

quarta-feira, setembro 16, 2009

Pero que las hay, las hay!

Ele há coisas muito estranhas!

Há minutos, ao olhar a contracapa dos três primeiros volumes, recém-editados, da excelente colecção Portugal Futuro, da Sextante Editora, dirigida por António José Teixeira, descobri que nela é citada a famosa frase de Vieira, na "História do Futuro": "Nenhuma cousa se pode prometer à natureza humana mais conforme ao seu maior apetite, nem mais superior a toda a sua capacidade, que a notícia dos tempos e sucessos futuros". Uma bela frase, em particular neste tempo eleitoral...

Nesse instante, recordei-me do meu amigo Padre Brandi Aleixo, escritor e professor brasileiro, talvez a maior figura da divulgação de Vieira no seu país, com quem tive o gosto de trabalhar em diversas iniciativas, em especial durante 2008, o Ano Vieirino.

Pois não é que, no momento seguinte, recebo no meu e-mail uma mensagem de Brandi Aleixo a dar-me conta da mudança do seu telefone?!

"Pero que las hay, las hay!".

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Não há coincidências?

O cenário é a Hatchards, uma bela livraria de Londres, na tarde de ontem. Passo lentamente os olhos pelas estantes especializadas em temas internacionais e, subitamente, deparo com um livro de memórias políticas de Stephen Wall, antigo embaixador britânico em Lisboa e, mais tarde, junto da União Europeia.

Durante quase seis anos, a partir de 1995, negociei com Wall, em Bruxelas, coisas tão variadas como os pormenores dos tratados europeus, os fundos comunitários, a doença das vacas loucas ou os direitos humanos no Timor ocupado. Wall havia sido assessor de John Major e sê-lo-ia também de Tony Blair. É unanimemente considerado um dos grandes especialistas britânicos em temas europeus. Perdi-o de vista a partir de 2001 e tinha a ideia de que havia abandonado as tarefas de “civil servant”, que andava pela vida empresarial.

Volto-me para ir pagar o livro e com quem dou de caras, a dois metros de mim? Com Stephen Wall, aliás, Sir Stephen Wall. Um abraço, trocámos novos telefones actualizados, falámos das famílias e despedimo-nos, com um almoço combinado para daqui a semanas.

Dando eu de barato que Wall não se dedica a controlar, nas tardes chuvosas de Londres, as estantes das lojas onde se vendem as suas obras, há que convir que a ocorrência deste encontro, na ocasião da compra do seu livro, configura uma hipótese entre milhões. Não há coincidências? Sei lá! (citando dois títulos de Margarida Rebelo Pinto, que, talvez também por um acaso, não li.)

Notícias da aldeia

Nas aldeias, os cartazes das festas de verão, em honra do santo padroeiro, costumam apodrecer de velhos, chegando até à primavera. O país pa...