segunda-feira, janeiro 25, 2010

Jorge Molder


Esta é uma ocasião única que a Fundação Gulbenkian nos oferece para apreciar um vasto conjunto de obras fotográficas de Jorge Molder. A exposição foi há pouco inaugurada no seu Centro Cultural em Paris, com a presença do autor.

São três tempos diferentes e complementares do trabalho do artista que nos são apresentados, o mais recente dos quais é a sua colorida "interpretação dos sonhos" - em letra minúscula,  para não se confundir com a obra homónima de Freud, como ironizou o próprio Molder.

São trabalhos poderosos, com grande intensidade dramática, onde predomina o jogo preto-e-branco a que Molder nos habituou, com magníficas expressões de movimento, algumas "memórias" do cinema e uma sempre muito imaginativa exploração dos espaços. Pelo menos, foi assim que eu vi as coisas.

Uma grande exposição, uma excelente "marca" da cultura portuguesa, que uma vez mais ficamos a dever ao magnífico trabalho que a Gulbenkian faz em Paris.

3 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Viu assim e viu muito bem!

Klatuu o embuçado disse...

Um marco da arte fotográfica, sem dúvida. Sou grande admirador da sua obra.

Cumprimentos.

P. S. Já agora: a sua obra é de esquerda ou de direita? Arrisca um palpite? :)

Anónimo disse...

Pois eu, sou sincera, foi o Sr. que Mo apresentou...
Como boa discípula vou já fazer pesquisa...Presumo embora cientificamente só se deva presumir com evidência... Científica, claro, que o Sr. seja de Lisboa...De chaves já fiz trabalho de casa...

Quanto à fotografia da mão...
Não tem mão de pianista.
Não tem mão de ginecologista.
Tem uma mão pequena, vê-se nitidamente que é de homem até pela extremidade do antebraço e do blaser com três botões que acho particularmente elegante...

Mas não me seduz ao ponto de me fazer ir a Paris.Para além da embaixada portuguesa minha primeira escolha, quero ir ao interior do Louvre... Só para experimentar ao vivo e a cores a explosão sensorial das imagens dos poetas da pintura que há por lá...

A top model torre eiffel Já conheço,e gostei.
Isabel Seixas

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